Nesta quinta-feira (15), o Comitê de Bacia Hidrográfica do Acaraú reuniu-se para sua 69ª reunião ordinária, no auditório do SISAR, em Sobral. O encontro teve como pautas a apresentação das demandas do grupo de mulheres; avaliação da quadra invernosa de 2023 e prospecções para 2024 da FUNCEME; preparativos para o Encontro Nacional de Comitês de Bacia (ENCOB) e a alocação dos açudes do Vale do Acaraú.

A gerente de meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto, apresentou a avaliação da quadra invernosa deste ano para a Bacia do Acaraú, mostrando que a precipitação ficou pouco acima da média, havendo uma boa repercussão no aporte dos açudes da região. 

A Bacia Hidrográfica do Acaraú atingiu 93,4% de sua capacidade, acima dos 86% do ano anterior. Para 2024, a meteorologista aponta que a tendência de El Niño está se concretizando, exigindo cautela sobre os usos da água, tendo em vista que o ano poderá ser mais escasso, haja vista o histórico de menor incidência de chuvas quando ocorre este fenômeno.

O gerente da Gerência Regional da Cogerh de Sobral, Hiago Gomes, apresentou à plenária os cenários possíveis de alocação do 2º semestre para os açudes Araras, Ayres de Sousa, Edson Queiroz e Taquara, que compõem o Vale do Acaraú. 

A orientação da Cogerh foi por cautela, utilizar as águas de forma eficiente, atendendo aos diversos usos. Para os açudes Paulo Sarasate (Araras) e o Sistema Taquara-Ayres de Sousa (Jaibaras) foram aprovadas vazões mais expressivas, resguardando o Açude Edson Queiroz, que teve menor aporte dentre esses. 

As vazões aprovadas pelo Comitê para os açudes do Vale, válidas até 31 de janeiro de 2024, constantes na Resolução Nº 03/2023, foram: 

  • Paulo Sarasate (Araras): 4.300 L/s;
  • Ayres de Sousa (Jaibaras): 1.200 L/s;
  • Edson Queiroz: 900 L/s;
  • Taquara: 500 L/s

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