Dias 17 e 18 de novembro de 2016, realizou-se a Oficina de Diagnóstico Rápido Participativo aplicado nas comunidades indígenas estabelecidas nas nascentes do rio Acaraú e Quixeramobim, na cidade de Monsenhor Tabosa. A iniciativa foi do Comitê de Bacia Hidrográfica do Acaraú que busca construir, de forma participativa o processo de revitalização das nascentes do Acaraú. Na oportunidade contou-se com a presença de representantes de 6 aldeias indígenas, da etnia Tabajara, e ainda representante de um Assentamento. O trabalho teve como facilitador o membro do CBH-Coreaú, Benedito Lourenço, presidente da ONG Fundação CIS, que utilizou técnicas de DRP que facilitam o processo de comunicação com os indivíduos, proporcionando um maior conhecimento sobre a realidade local, a partir da experiência dos habitantes da região. O processo contou também com a participação da equipe da COGERH de Sobral, Kamylle Prado, Adriana Gondim e Renata Mesquita, além dos membros do CBH-Acaraú: Rozeângela Mesquita e Graça. Os dois dias de trabalho resultaram na necessidade de trabalhar dois eixos dentro do projeto de revitalização das nascentes: conflitos de uso e ocupação da terra e educação ambiental, sendo a primeira a ser trabalhada dentro do escopo da Agroecologia, e o segundo dentro de ações que envolvam as comunidades tradicionais, incorporando a valorização da cultura indígena.

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