O Comitê de Bacia Hidrográfica do Acaraú realizou nesta quarta-feira (26), de forma remota, sua 33ª Reunião Extraordinária. O objetivo do encontro foi apresentar o diagnóstico comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas, existentes ao longo de toda a Bacia.
|Os líderes dos povos indígenas como Tremembés, Potiguaras, Tabajaras e quilombolas do Córrego de Iús, Batoque, Lagoa das Pedras e Trombetas comentaram durante a reunião sobre seus hábitos e a relação que possuem com a Bacia do Acaraú para os membros do CBH conhecerem melhor suas realidades.
Também explicaram que suas ausências nesses eventos se deve, principalmente, por não possuírem recursos (falta de acesso a internet de qualidade) para participar de encontros online.
Além disso, afirmaram que almejam a implantação de novos poços profundos em suas comunidades e recuperação de equipamentos, como dessalinizadores, que são importantes, não somente para melhora no acesso à água, como também na qualidade da água que chegará às suas famílias.
A presidência do CBH Acaraú se comprometeu para enviar ofício aos órgãos competentes junto à Cogerh, que irá apoiar neste pleito essencial para melhoria da qualidade de vida das comunidades dos povos tradicionais da Bacia.
Como encaminhamentos, foram definidos em plenária dois momentos presenciais com representantes dos povos e comunidades tradicionais. Um na região do Alto da Bacia do Acaraú, em Monsenhor Tabosa, e outro no Baixo Acaraú, na cidade de Acaraú, para discutir e construir mecanismos de soluções às demandas apresentadas por esse público. A agenda será acertada preferencialmente a partir do final do 1º semestre de 2022.
Por fim, a Plenária do Comitê aprovou o relatório de atividades desenvolvidas no ano de 2021 e o planejamento das ações CBH Acaraú para o ano de 2022.